Lost in reverie

Lost in reverie

domingo, junho 02, 2013

Por Acaso




Nem tudo é o que parece ser. O que talvez não tenha sentido ou qualquer tipo de conexão é o que vai surpreender. Por ações aleatórias e livres de premeditação, ocorrem dos mais trágicos aos mais felizes momentos da vida. Coincidência é sua nomenclatura. Há quem diga ser o destino, mas acho essa palavra usada com muita frequência e não expressa o mundo incrível em que vivemos. As coincidências são melhores, deixam um gosto de surpresa e de querer-se mais. 
E quando coisas boas surgem de coincidências, ou de ações intencionais mas não premeditadas, ah! como sentimos medo de perdê-las. Medo de perder a chance, de perder quem encontramos no meio da jornada. Às vezes fazemos até o que não se deve devido ao pavor. Erramos sem querer. Fingimos ser o que não somos, tentamos passar por cima ou machucar alguém, de vez em quando até sem querer. E muitas outras vezes não sabemos lidar com o que apresenta-se a nós. Mas é tão boa a sensação! Dá vontade de viver! Viver a chance que foi-nos dada e, ao menos, tentar mantê-la. Perder nessas horas, torna-se amargo, ruim, doloroso. Perder aquilo que aconteceu por mero acaso e que havia verdadeira afeição e interesse. Dói, cedo ou tarde!
Então por mais que as coisas e as pessoas pareçam estáticas, que estão ali apenas porque existem, pode ser que qualquer dia, qualquer hora, em qualquer lugar, aconteça algo maravilhoso. E devemos aproveitar cada oportunidade que nos cai quase que como dos céus. Assim como a chuva cai e as plantas aproveitam aquela água para sobreviverem, devemos valorizar as chances que nos são dadas e fazer as nossas vidas melhores a partir delas.


Texto à pedidos do amigo e leitor Marcos.
A imagem partiu da ideia dele. Em suas palavras: "O caos das coisas. 
Tudo está ligado, mesmo estando longe, sem conexão aparente. 
 Um segundo ou centímetro a mais ou a menos, e tudo muda!"
Espero que goste!