Lost in reverie

Lost in reverie

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

O que sou







Hoje eu sei o que sou
Hoje eu sei que nada daquela outra metade restou
Sou alguém renovada
Talvez com a mesma cara
Sou tempestade em copo d'água
Sou furacão de brisas
A neblina da alvorada
Sou a lágrima que dança pelas maçãs do rosto
E toda a sua frieza
Sou o cálculo e o movimento atrevido
Uma icógnita de desejos indevidos
A brisa que lhe beija e faz os papéis voarem
O alimento do fogo e o tempo
A serpente que espreita, selvagem
O início do incêndio ou um acalento
Sou planta, sou doce, sou Mel.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Cartas




Não há lembranças mais vívidas, mais reais, mais saudosas do que as tuas
São elas feitas de luzes, cores, texturas, contextos
São elas, todas elas, feitas de amor, carinho e afeto, paixão
Momentos que revivo com intensidade
Intensidade essa que faz com que eu consiga sentir tua presença
Que se faz essencial para mim à cada dia
É sentir a emoção de te encontrar pela primeira vez
É ver o teu sorriso tímido espelhado em uma parede branca
Ter você em meus braços e sentir tudo que é bonito vindo de nós dois
E acho que de tanto sentimento que há em mim, passo horas escrevendo
Escrevendo cartas que nunca vou mandar
A diferença é que meu amor não é secreto!
Amor, amor, amor .....