Lost in reverie

Lost in reverie

terça-feira, setembro 28, 2010

Só o que me resta



Já está tudo tão confuso
Não sei mais o que é vontade ou desejo ...
Estou me prendendo cada vez mais num universo paralelo, num mundo impenetrável
Nem o amor, que antes tanto me encantava, consegue ultrapassar as barreiras que construí ao meu redor
Se me perguntam como sou, simplesmente não sei responder
Minha lucidez não condiz com o que sinto
Mas as paredes sou eu quem as cria, os muros intransponíveis sou eu quem os constrói
Só há um pequeno detalhe, muito relevante, de fato: eu mesma traio-me !
Também não sei como é possível, mas isso ocorre, sem sombra de dúvidas
Maldito subconciente que faz com que você se torne presente mesmo quando faz tanto tempo que não lhe vejo ... Maldito seja todo esse sentimento que não vai me levar a lugar algum, a não ser à destruição
E essa traição custa-me o tempo em que eu levaria pra esquecer-te. Agora vai demorar muito mais!
E eu te vi mais uma vez, e eu senti novamente a mão gélida e suada. Como sempre senti desde que te conheci.
E então fecho os olhos e começo a formar as belas imagens de um futuro minuciosamente sonhado e planejado ... mais sonhado, é verdade.
Doces são os dias em que vejo tua beleza, e como são! Pena serem raros. E o que me resta é ficar lembrando e relembrando todos os dias que te vejo.

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